"A própria igreja está frequentemente presa à cultura. Ao tentar ganhar os ´desprezadores cultos´, muitas vezes tem mantido seus mais ricos tesouros nos cofres. Ironicamente, justamente quando a cultura estava reagindo contra a modernidade – incluindo as proibições do sobrenatural – a igreja estava alterando seu credo para estar atualizada. Essa tendência a se acomodar em vez de confessar a fé continua inquebrantável (...) Atualmente, a igreja está meramente dizendo o que a cultura já ouve de outras fontes: Rotary Club, qualquer partido político, terapeutas, especialistas de marketing, celebridades e animadores de programas de TV. Somos como aqueles do soneto de Milton que falharam em perceber que ´novos inimigos se levantam, ameaçando amarrar nossas almas com as correntes seculares`. Queremos ser apreciados, populares, e bem-sucedidos, se fotografados com todas as pessoas certas e ganhar um lugar na ribalta da cultura popular. Queremos que nossas igrejas cresçam e exerçam influência. Mas a tarefa da igreja em se perguntar o que Eliot propôs no seu poema é sempre difícil: `Por que os homens deveriam amar a Igreja?`. Afinal:
Ela lhes diz sobre Vida e Morte, e sobre tudo o que eles esqueceriam.
Ela é delicada onde eles seriam duros, e dura onde gostariam que fosse suave.
Ela lhes diz sobre o Mal e o Pecado, e outros fatos desagradáveis."
Ela lhes diz sobre Vida e Morte, e sobre tudo o que eles esqueceriam.
Ela é delicada onde eles seriam duros, e dura onde gostariam que fosse suave.
Ela lhes diz sobre o Mal e o Pecado, e outros fatos desagradáveis."
(Esta é uma citação do livro "Creio. Redescobrindo o alicerce espiritual" de Michael S. Horton)
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