“Nos últimos quinze anos, o mundo viveu uma corrida pela construção de prédios cada vez mais altos”. Assim inicia a reportagem: “O prédio de quase 1 km de altura”, publicada na revista Veja de 13 de janeiro de 2010, falando a respeito da inauguração do prédio mais alto do mundo. Construído na cidade de Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, o Burj Khalifa tem impressionantes 828 metros de altura, superando em 320 metros o campeão anterior que fica em Taiwan. Tudo que se diz sobre essa estrutura gigantesca fica no superlativo. Além disso, é impossível pensar numa obra como esta sem correr o risco de se exaltar a capacidade do homem, que cada dia parece desconhecer limites para a sua ousadia.
A torre de Dubai faz-nos lembrar da primeira obra de engenharia de que se tem notícia, construída a fim de exaltar a grandeza e a ousadia humana: a Torre de Babel. De dimensões absurdamente mais modestas para os padrões de hoje, a torre de Babel erguia-se na terra de Sinear como um ícone da capacidade humana de desafiar limites. O objetivo dos construtores daquela torre era “chegar até aos céus”, superar balizas impostas por Deus; era, como se lê na Bíblia de Genebra, uma “tentativa titânica de auto-afirmação corporativa”, um desafio aberto a Deus.
Diferentemente do que afirma a reportagem da revista Veja, a corrida pela construção de estruturas gigantescas é muito mais antiga. A torre de Dubai parece ser um tipo de reedição do espetáculo de Babel. Embora sejam sugeridos motivos plausíveis para a sua construção, como a busca para se atrair investimentos financeiros para a região e fomento do turismo, a torre de Dubai expõe a síndrome da altivez e da arrogância humana que motivou a construção da torre de Babel. O mesmo orgulho que inspirou os construtores de Babel parece ter infectado os construtores da torre de Dubai. O mesmo desejo prepotente de tornar célebres os seus nomes, tornar-se imortais, inesquecíveis, insuperáveis. A estratégia arrogante é a mesma; as justificativas se irmanam; é o complexo de superioridade humana gerando desafios às leis naturais, tendo não apenas o Céu como limite, mas Deus como concorrente.
Diz a história que “desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam” (Gn 11. 5). Isto não significa que Deus não soubesse o que se passava. Deus é soberano em seu conhecimento de todas as coisas. Deus “desceu”, na linguagem antropomórfica de Gênesis, não para tomar conhecimento apenas, mas para julgar o orgulho humano. O sinal do julgamento de Deus foi a confusão das línguas que gerou a dispersão dos povos e o fim do projeto. Mas Deus sabia que o sonho do homem de tornar célebre o seu próprio nome não pararia por ali. Em alguns outros momentos da história seria possível perceber a síndrome de Babel. “Isto é apenas o começo”, disse Deus (Gn 11. 6).
Babel foi apenas o começo das grandes obras erguidas para glorificar a capacidade humana. E a torre de Dubai é mais uma representação desse anseio arrogante. De acordo com os especialistas, o limite atual estabelecido para este tipo de construção é de 1, 2 kilômetro; mas a arrogância humana pode estender essa fronteira muito rapidamente. Porque o seu alvo continua a ser o mesmo de Babel: “Edifiquemos uma torre que chegue até aos céus” (Gn 11. 4). Mas Deus continua atento, e a qualquer momento ele poderá descer para julgar. E o seu julgamento é infalível. Como ocorreu em Babel, poderá ocorrer em Dubai ou em qualquer outro lugar e tempo, pois Deus é o mesmo.
A torre de Dubai faz-nos lembrar da primeira obra de engenharia de que se tem notícia, construída a fim de exaltar a grandeza e a ousadia humana: a Torre de Babel. De dimensões absurdamente mais modestas para os padrões de hoje, a torre de Babel erguia-se na terra de Sinear como um ícone da capacidade humana de desafiar limites. O objetivo dos construtores daquela torre era “chegar até aos céus”, superar balizas impostas por Deus; era, como se lê na Bíblia de Genebra, uma “tentativa titânica de auto-afirmação corporativa”, um desafio aberto a Deus.
Diferentemente do que afirma a reportagem da revista Veja, a corrida pela construção de estruturas gigantescas é muito mais antiga. A torre de Dubai parece ser um tipo de reedição do espetáculo de Babel. Embora sejam sugeridos motivos plausíveis para a sua construção, como a busca para se atrair investimentos financeiros para a região e fomento do turismo, a torre de Dubai expõe a síndrome da altivez e da arrogância humana que motivou a construção da torre de Babel. O mesmo orgulho que inspirou os construtores de Babel parece ter infectado os construtores da torre de Dubai. O mesmo desejo prepotente de tornar célebres os seus nomes, tornar-se imortais, inesquecíveis, insuperáveis. A estratégia arrogante é a mesma; as justificativas se irmanam; é o complexo de superioridade humana gerando desafios às leis naturais, tendo não apenas o Céu como limite, mas Deus como concorrente.
Diz a história que “desceu o Senhor para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam” (Gn 11. 5). Isto não significa que Deus não soubesse o que se passava. Deus é soberano em seu conhecimento de todas as coisas. Deus “desceu”, na linguagem antropomórfica de Gênesis, não para tomar conhecimento apenas, mas para julgar o orgulho humano. O sinal do julgamento de Deus foi a confusão das línguas que gerou a dispersão dos povos e o fim do projeto. Mas Deus sabia que o sonho do homem de tornar célebre o seu próprio nome não pararia por ali. Em alguns outros momentos da história seria possível perceber a síndrome de Babel. “Isto é apenas o começo”, disse Deus (Gn 11. 6).
Babel foi apenas o começo das grandes obras erguidas para glorificar a capacidade humana. E a torre de Dubai é mais uma representação desse anseio arrogante. De acordo com os especialistas, o limite atual estabelecido para este tipo de construção é de 1, 2 kilômetro; mas a arrogância humana pode estender essa fronteira muito rapidamente. Porque o seu alvo continua a ser o mesmo de Babel: “Edifiquemos uma torre que chegue até aos céus” (Gn 11. 4). Mas Deus continua atento, e a qualquer momento ele poderá descer para julgar. E o seu julgamento é infalível. Como ocorreu em Babel, poderá ocorrer em Dubai ou em qualquer outro lugar e tempo, pois Deus é o mesmo.
3 comentários:
Excelente texto!
Boa crítica!
Um forte abraço.
Pelo amor de D'us! Deixa de ser fanático oh! Parece até que vçs se alegram na destruição,no apocalipse. Péssima crítica. Puro fanatismo.
PELO O AMOR DE DEUS, DEIXE DE SER IGNORANTE MEU QUERIDO,O APOCALIPSE É FATO QUE ESTA ESCRITO NA BÍBLIA,NÃO É
FANATISMO COISA NENHUMA.LEI A BÍBLIA E VOCÊ VAI FICAR MUITO BEM MAIS INFORMADO E NÃO VAI FALAR,TANTA BESTEIRA.TÁ OK
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