quarta-feira, 28 de maio de 2008

PARADA DO ORGULHO GAY: UMA INVERSÃO DE VALORES



No último dia 25 de maio ocorreu em São Paulo a 12ª edição da Parada do Orgulho GLBT, sigla que significa Gays, Lésbitas, Bissexuais e Travestis. A caminhada pelas principais ruas da maior cidade do país reuniu cerca de três milhões e meio de pessoas. Sob o financiamento e patrocínio de órgãos públicos como Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Ministério do Turismo e Prefeitura Municipal de São Paulo e maciça divulgação da mídia, a Parada Gay paulista ganhou status de maior evento dessa natureza ocorrido em todo o mundo pelo terceiro ano consecutivo.

Fica a impressão de que nosso país vem perdendo a batalha para os movimentos em defesa do homossexualismo. Ano após ano vemos a população aderindo com menor constrangimento aos apelos em favor do “respeito” e da tolerância ao homossexualismo. A agenda gay tem intensificado suas ações, imprimindo conceitos, determinando valores, impondo normas a serem seguidas em nome do “amor” e respeito às diferenças.

É cada vez mais difícil posicionar-se contra o movimento homossexual, que se organizou politicamente e ganhou status de “segmento social”, e fortalece-se a cada dia sob os olhares passivos da sociedade que acaba se acostumando com o erro.

Sim, porque o homossexualismo é um erro diante de Deus. Um pecado condenado em toda a Escritura. Desde a época dos patriarcas (Gn 19. 1 a 28), à época de Moisés (Lv 18. 22; 20. 13), passando pela época dos Profetas (Ez 16. 46 a 50) até à época do Novo Testamento (Rm 1. 18 a 27; 1 Co 6. 9 a 10; Jd 7 a 8) a Palavra de Deus é contundente em condenar a prática homossexual.

Li esta semana um texto intitulado “O plano de Deus para a agenda gay” no qual John MacArthur Jr. observa que tem havido “um incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade” e que “isso é uma indicação do sucesso da agenda gay”. De fato, vivemos um tempo em que a homossexualidade tem sido tratada de maneira privilegiada na sociedade. Nunca se falou tanto em temas ligados ao homossexualismo. Temos a impressão de estar vivendo sob uma ditadura de valores homossexuais, na qual é proibido manifestar-se contrário a essa prática pecaminosa. O próprio tema da Parada Gay de São Paulo reivindica “um estado laico de fato”.

Imagino que o laicismo reclamado pelos GLBTs seja na verdade o desejo de impor um silêncio às vozes cristãs no país. Aliás, o projeto de lei 122/2006 em tramitação no Congresso Nacional, concorda com essa reclamação e corrobora a favor da agenda gay, implicando num assalto às confissões cristãs e num acinte à democracia.

Há uma inversão de valores em nossos dias como nos tempos de Isaías; o mal é chamado de bem, e o bem é chamado de mal (Is 5. 20). O pecado é motivo de orgulho, e a verdade é chamada de preconceito. Em tempos tão difíceis a igreja precisa reafirmar com autoridade seus valores e crenças. É preciso proclamar que Deus condena a homossexualidade e se opõe a ela de maneira veemente, uma vez que ela “transtorna o plano o plano fundamental de Deus para as relações humanas – um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher” (MacArthur). É urgente que defendamos o valor da heterossexualidade como o padrão de Deus e seu desgosto a tudo que fuja a esse padrão.

Condenar o homossexualismo não contradiz o amor proclamado nas Escrituras, uma vez que o amor não pode contradizer a Lei de Deus, antes, a confirma. Amar os pecadores é uma ordenança bíblica, mas condenar o pecado também o é. Não podemos comprometer o que as Escrituras afirmam a respeito do pecado do homossexualismo em nome de um falso amor, compassivo e tolerante com o que Deus reprova.

O cristão ama antes e acima de tudo ao seu Deus e procura exaltar a sua justiça e santidade. E toda prática que se configure rebeldia contra o caráter de Deus não pode ser tolerada em nome do respeito ao próximo.

Homossexuais precisam mais do que respeito. Como diz MacArthur: “Precisam de salvação. Não precisam de cura – o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia – o homossexualismo não é uma doença psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado”. E todo homossexual que não se arrepender dos seus pecados e não receber a misericórdia de Deus está condenado ao inferno (1 Co 6. 9 a 20; Gl 5. 19 a 21).

Ao assistir às reportagens sobre a parada gay veio à minha mente a lembrança das palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1. 18 em diante: “A ira de Deus se manifesta do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça (...) Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências do seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira (...) Por causa disto, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”.


Os homossexuais estão debaixo da manifestação da ira de Deus, estão debaixo do juízo do Todo-Poderoso. Entregues às paixões infames de seus corações corruptos são completamente infelizes. A pior coisa que Deus pode fazer a um ser humano é entregá-lo aos seus próprios caprichos pecaminosos. Até que a misericórdia de Deus alcance os homossexuais e os leve ao arrependimento, sobre eles pesa a mão de Deus e sua santa ira.

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