
sábado, 31 de maio de 2008
IGREJA SORTEIA PRÊMIOS PARA ATRAIR FIÉIS

quarta-feira, 28 de maio de 2008
IPB FAZ PARCERIA COM ASSOCIAÇÃO EVANGELÍSTICA BILLY GRAHAM

Fiquei um tanto preocupado ao ler a notícia, uma vez que Billy Graham tem sofrido acusações recentes por parte de lideranças evangélicas de erros doutrinários e outros posicionamentos comprometedores, como, por exemplo, defesa do ecumenismo.
Em entrevista dada a Robert Schüller em 1997, Billy Graham afirmou que é possível a uma pessoa ser salva sem a fé em Jesus Cristo. Veja o que Graham disse na entrevista:
Schuller: "Na sua opinião qual será o futuro do cristianismo?"
Graham: "Bem, o cristianismo, e sendo um verdadeiro crente, acho que existe o Corpo de Cristo. Ele vem de todos os grupos cristãos no mundo inteiro, fora dos grupos cristãos. Acho que todos que amam a Cristo, ou conheçam a Cristo, estejam eles cientes disso ou não, são membros do Corpo de Cristo... Acho que o apóstolo Tiago respondeu a isso no primeiro concílio em Jerusalém, quando disse que o propósito de Deus para esta época é tomar um povo para o seu nome. E é isso que Deus está fazendo hoje, está chamando as pessoas do mundo para o seu nome, independente se elas vêm do mundo islâmico, do mundo budista, ou do mundo cristão, ou o mundo dos descrentes, são membros do Corpo de Cristo, pois foram chamadas por Deus. Ela podem nem conhecer o nome de Jesus, mas sabem em seus corações que precisam de algo que não têm, e voltam-se para a única luz que têm, e acho que estão salvas, e que estarão conosco no céu."
PARADA DO ORGULHO GAY: UMA INVERSÃO DE VALORES
No último dia 25 de maio ocorreu em São Paulo a 12ª edição da Parada do Orgulho GLBT, sigla que significa Gays, Lésbitas, Bissexuais e Travestis. A caminhada pelas principais ruas da maior cidade do país reuniu cerca de três milhões e meio de pessoas. Sob o financiamento e patrocínio de órgãos públicos como Caixa Econômica Federal, Petrobrás, Ministério do Turismo e Prefeitura Municipal de São Paulo e maciça divulgação da mídia, a Parada Gay paulista ganhou status de maior evento dessa natureza ocorrido em todo o mundo pelo terceiro ano consecutivo.
Fica a impressão de que nosso país vem perdendo a batalha para os movimentos em defesa do homossexualismo. Ano após ano vemos a população aderindo com menor constrangimento aos apelos em favor do “respeito” e da tolerância ao homossexualismo. A agenda gay tem intensificado suas ações, imprimindo conceitos, determinando valores, impondo normas a serem seguidas em nome do “amor” e respeito às diferenças.
É cada vez mais difícil posicionar-se contra o movimento homossexual, que se organizou politicamente e ganhou status de “segmento social”, e fortalece-se a cada dia sob os olhares passivos da sociedade que acaba se acostumando com o erro.
Sim, porque o homossexualismo é um erro diante de Deus. Um pecado condenado em toda a Escritura. Desde a época dos patriarcas (Gn 19. 1 a 28), à época de Moisés (Lv 18. 22; 20. 13), passando pela época dos Profetas (Ez 16. 46 a 50) até à época do Novo Testamento (Rm 1. 18 a 27; 1 Co 6. 9 a 10; Jd 7 a 8) a Palavra de Deus é contundente em condenar a prática homossexual.
Li esta semana um texto intitulado “O plano de Deus para a agenda gay” no qual John MacArthur Jr. observa que tem havido “um incrível aumento do interesse por afirmar a homossexualidade” e que “isso é uma indicação do sucesso da agenda gay”. De fato, vivemos um tempo em que a homossexualidade tem sido tratada de maneira privilegiada na sociedade. Nunca se falou tanto em temas ligados ao homossexualismo. Temos a impressão de estar vivendo sob uma ditadura de valores homossexuais, na qual é proibido manifestar-se contrário a essa prática pecaminosa. O próprio tema da Parada Gay de São Paulo reivindica “um estado laico de fato”.
Imagino que o laicismo reclamado pelos GLBTs seja na verdade o desejo de impor um silêncio às vozes cristãs no país. Aliás, o projeto de lei 122/2006 em tramitação no Congresso Nacional, concorda com essa reclamação e corrobora a favor da agenda gay, implicando num assalto às confissões cristãs e num acinte à democracia.
Há uma inversão de valores em nossos dias como nos tempos de Isaías; o mal é chamado de bem, e o bem é chamado de mal (Is 5. 20). O pecado é motivo de orgulho, e a verdade é chamada de preconceito. Em tempos tão difíceis a igreja precisa reafirmar com autoridade seus valores e crenças. É preciso proclamar que Deus condena a homossexualidade e se opõe a ela de maneira veemente, uma vez que ela “transtorna o plano o plano fundamental de Deus para as relações humanas – um plano que retrata o relacionamento entre um homem e uma mulher” (MacArthur). É urgente que defendamos o valor da heterossexualidade como o padrão de Deus e seu desgosto a tudo que fuja a esse padrão.
Condenar o homossexualismo não contradiz o amor proclamado nas Escrituras, uma vez que o amor não pode contradizer a Lei de Deus, antes, a confirma. Amar os pecadores é uma ordenança bíblica, mas condenar o pecado também o é. Não podemos comprometer o que as Escrituras afirmam a respeito do pecado do homossexualismo em nome de um falso amor, compassivo e tolerante com o que Deus reprova.
O cristão ama antes e acima de tudo ao seu Deus e procura exaltar a sua justiça e santidade. E toda prática que se configure rebeldia contra o caráter de Deus não pode ser tolerada em nome do respeito ao próximo.
Homossexuais precisam mais do que respeito. Como diz MacArthur: “Precisam de salvação. Não precisam de cura – o homossexualismo não é uma doença. Eles não carecem de terapia – o homossexualismo não é uma doença psicológica. Os homossexuais precisam de perdão, porque a homossexualidade é um pecado”. E todo homossexual que não se arrepender dos seus pecados e não receber a misericórdia de Deus está condenado ao inferno (1 Co 6. 9 a 20; Gl 5. 19 a 21).
Ao assistir às reportagens sobre a parada gay veio à minha mente a lembrança das palavras do apóstolo Paulo em Romanos 1. 18 em diante: “A ira de Deus se manifesta do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça (...) Por isso, Deus entregou tais homens à imundícia, pelas concupiscências do seu próprio coração, para desonrarem o seu corpo entre si; pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira (...) Por causa disto, os entregou Deus a paixões infames, porque até as mulheres mudaram o modo natural de suas relações íntimas por outro, contrário à natureza; semelhantemente, os homens também, deixando o contato natural da mulher, se inflamaram mutuamente em sua sensualidade, cometendo torpeza, homens com homens, e recebendo, em si mesmos, a merecida punição do seu erro”.
Os homossexuais estão debaixo da manifestação da ira de Deus, estão debaixo do juízo do Todo-Poderoso. Entregues às paixões infames de seus corações corruptos são completamente infelizes. A pior coisa que Deus pode fazer a um ser humano é entregá-lo aos seus próprios caprichos pecaminosos. Até que a misericórdia de Deus alcance os homossexuais e os leve ao arrependimento, sobre eles pesa a mão de Deus e sua santa ira.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
EU CREIO NA BONDADE DE DEUS
Esses fatos causaram comoção mundial, mobilizaram ações humanitárias e desencadearam gestos comoventes em favor das vítimas, vindos de todas as partes do planeta, como quase sempre ocorre em ocasiões como estas. Mas, além dessas ações nobres provocadas pelo sofrimento alheio, surgem por todo lado tentativas de se explicar tais fatos. Seria o anúncio do fim do mundo? Porventura estamos diante do cumprimento das profecias apocalípticas? Sim, porque é comum em situações trágicas como essas levantarem-se intérpretes apocalípticos precipitados vaticinando fantasias, promovendo debates inúteis em torno do que não tem explicação teológica.
Estaria, então, Deus castigando tais países pela opressão ao cristianismo? Afinal de contas, China e Mianmar são duas nações governadas por regimes totalitários que impedem a liberdade religiosa e perseguem duramente a Igreja. Mas, sinceramente, não creio que esta seja a maneira ordinária de Deus julgar os opressores da sua grei.
Seriam essas tragédias culpa de um descuido fortuito de Deus? Assim poderiam argumentar os proponentes da Teologia Relacional para quem Deus pode ser pego de surpresa por não ter um conhecimento absoluto do futuro. Mas as ilações dos teólogos relacionais são tão vazias que nem merecem consideração.
Ou quem sabe, tais infortúnios sejam uma prova de que Deus não é tudo o que dizem por aí? Afinal, dizem os cristãos, Deus é bom. E se ele é bom com dizem, por que essas desgraças ocorreram?
Diante de acontecimentos comoventes como os que ocorreram naqueles países, é comum levantarem-se questionamentos a respeito da bondade de Deus. Deus é colocado no banco dos réus para dar explicações aos por quês de pecadores irados. Sua soberania é contestada, seu amor é posto em dúvida e sua bondade é desacreditada.
Creio que esses questionamentos se dão porque o homem do nosso tempo desconhece o que realmente significa a bondade de Deus. De acordo com a expectativa dos seus acusadores, para que Deus realmente seja bom, ele não pode agir com soberania, nem por decreto. Ele precisa estar limitado às necessidades humanas, agindo convenientemente a elas, de acordo com elas e sempre a favor delas. Caso contrário, Deus passa a ser o culpado por todo o mal que ocorre na existência humana. Mas o Deus da Escritura não é assim.
Catástrofes como essas geram em muitos cristãos um medo de proclamar a bondade de Deus. Ao contrário, prega-se um deus sofredor, impotente diante do caos, inerte, que senta-se ao lado do homem e chora sua dor sem saber o que fazer, desculpando-se por qualquer coisa. Esse não é o Deus que eu creio. Eu creio na bondade de Deus, independente das circunstâncias que cercam a fragilidade humana.
Não são as nossas experiências, frustrações, tristezas ou dores que devem moldar a nossa fé e prática, e sim, a Escritura; e ela afirma de maneira categórica a bondade de Deus. Segundo ela, Deus é essencialmente bom em si mesmo. Sua bondade é infinita “e permanece para sempre” (Sl 52. 1). Deus é bom (Sl 34. 8) e sua bondade se manifesta em tudo o que ele faz (1 Jo 1. 5), aos homens e às demais criaturas. Deus é bom! Assim diz a Escritura e assim creio.
Michael Horton disse em um de seus excelentes livros: “Não podemos aniquilar a bondade de Deus para encontrar uma explicação fácil para o sofrimento”. De fato, não podemos deixar de anunciar ao mundo, mesmo ferido por tragédias horrendas, a bondade de Deus. É a certeza da bondade de Deus que nos anima nesses momentos de dor, nos enche de força e renova a nossa esperança, como diz o profeta: “O Senhor é bom, uma fortaleza no dia da angústia” (Na 1. 7). “A bondade de Deus é o sustentáculo da confiança do crente”, disse Arthur Pink.
As tragédias ocorridas na China e em Mianmar causaram em mim tristeza e espanto diante da dor de pessoas que eu nem conheço. Senti-me comovido e perplexo. Mas, mesmo diante dessas catástrofes, eu creio que Deus é bom.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
SOBRE UMA LENDA FENOMENAL

Deram ao jogador Ronaldo o apelido de Fenômeno. E o apelido virou sobrenome; o sobrenome transformou-se em ícone de sucesso, estereótipo de superação, referencial de poder. Todos os garotos querem ser o Ronaldo; todos os pais querem que seus filhos sejam um Ronaldo: eis o mito. E o garoto pobre da baixada fluminense transformou-se em uma lenda.
Sim, o Ronaldo Fenômeno é uma lenda. Entenda-se por lenda o que empresto do Aurélio: “Lenda: tradição popular; narração escrita ou oral, de caráter maravilhoso, na qual os fatos históricos são deformados pela imaginação popular ou pela imaginação poética; mentira; lengalenga”.
Já perdemos as contas de quantos gols Ronaldo já fez na carreira, quantos títulos já conquistou, quantas camisas de clubes já vestiu, quantos prêmios já alcançou. Não faz diferença. Não importa. Não vem ao caso. Não interessa. Tudo isto é nada diante daquilo que Ronaldo realmente é: um rapaz pobre espiritualmente, perdido em meio às vaidades que o cercaram, esquecido do senso moral, um homem desgraçado pelo pecado, desesperadamente carente da misericórdia de Deus, afastado da graça salvadora, a qual não se compra com dinheiro nem se conquista por mérito como os prêmios que o futebol lhe deu.
Ao tomar conhecimento do episódio ridículo do envolvimento de Ronaldo com três travestis no centro do Rio de Janeiro concluí que, de fato, o Ronaldo Fenômeno é uma lenda; sim, conforme diz o Aurélio, uma grande mentira, uma enorme lengalenga criada pela mídia, uma fantasia medíocre, uma caricatura grotesca, uma deformação lamentável do que por natureza é depravado, corrupto e morto.
O Ronaldo Fenômeno é um uma grande falácia diante de Deus. Uma carcaça fina que encobre a podridão de um coração sujo, putrefato, que germina em si mesmo a destruição espiritual.
A fenomenosidade do Ronaldo não serve de álibi diante do juízo de Deus. É qual pálio inútil diante dos olhos que não vêem apenas o exterior, mas também o interior (1 Sm 16. 7). É nuvem fugaz, refugo e fumaça perante o Onipotente.
Ao Ronaldo e a todos os homens de carne, osso e almas pecadoras, Jesus exorta: “Pois dizes: Estou rico e abastado e não preciso de coisa alguma, e nem sabes que tu és infeliz, sim, miserável, pobre, cego e nu. Aconselho-te que de mim compres ouro refinado pelo fogo, vestiduras brancas para te vestires, a fim de que não seja manifesta a tua nudez, e colírio para ungires os olhos, a fim de que vejas” (Ap 3. 17 a 18).
A IGREJA E A CULTURA

Ela lhes diz sobre Vida e Morte, e sobre tudo o que eles esqueceriam.
Ela é delicada onde eles seriam duros, e dura onde gostariam que fosse suave.
Ela lhes diz sobre o Mal e o Pecado, e outros fatos desagradáveis."
(Esta é uma citação do livro "Creio. Redescobrindo o alicerce espiritual" de Michael S. Horton)