Chama-se evangeliquês o tipo de vocabulário característico dos crentes. Aquele tipo de linguagem que só esse povo entende. São frases de efeito, palavras de ordem e outros tipos de expressões que só podem ser compreendidos pelos iniciados, um tipo de código secreto que somente os crentes decifram. O Rev. Ricardo Agreste, em seu excelente livro “Igreja? Tô fora” apresentou um exemplo do que seria um diálogo entre dois evangélicos ao telefone, no qual podemos perceber o uso do idioma evangeliquês: “Graça e paz, irmão! Teve uma semana na bênção? Louvado seja o Senhor! Como vai a irmã Antônia? Não diga! Descansou no Senhor? Bem, que bom que ela descansou em seus braços. Louvado seja Deus que a tomou para a glória, não? Coitada, vivia no aprisionamento da carne. Agora, pelo menos, recebeu a coroa da justiça pelo fiel combate que travou. Afinal, precisamos sempre lembrar que, na realidade, não somos deste mundo”.
O problema do evangeliquês não é, obviamente, o fato de utilizar-se de expressões bíblicas na comunicação. O povo de Deus deve, sim, primar por um vocabulário sadio, que promova a glória de Deus e o bem dos ouvintes. A nossa palavra deve ser “temperada com sal”, conforme ensinou o apóstolo Paulo; o mesmo sal que nos caracteriza como discípulos de Jesus. O que falamos deve transmitir graça aos que ouvem, e servir de testemunho.
O que acontece com o evangeliquês é que muitas de suas expressões, quando retiradas da Bíblia, são vãs repetições de expressões usadas fora do contexto em que foram ditas originalmente, quase sempre caindo no equívoco do erro de interpretação. É o que pode ser observado, por exemplo, em frases como: “Tudo que você pedir em oração Deus vai te dar”; “Assim diz o Senhor”. Textos bíblicos usados fora do seu contexto podem produzir grandes estragos. Grandes equívocos doutrinários são produzidos pelo mau uso de textos bíblicos que não dizem aquilo que muitos querem que eles digam, nem se aplicam a quem eles querem fazer aplicar.
Outro equívoco ocorre com expressões não bíblicas, mas que são praticamente canonizadas pelo evangeliquês. Tipo: “Tá amarrado”; “O sangue de Jesus tem poder”; “Tô na bênção”, “Tome posse da vitória”; “Eu determino a cura”. O equívoco que se mostra em expressões como estas, é o de se atribuir à mera pronúncia dessas frases um poder sobrenatural, como se houvesse nelas uma mágica inerente, capaz de assustar o diabo, resolver problemas ou espantar aflições. Na realidade, o certo é que as nossas palavras nada podem fazer se o Deus soberano não agir soberanamente em nosso favor. O poder pertence a Deus, e não às nossas palavras. Recitar palavras ou frases de efeito não produz nada se Deus não resolver agir.
Ocorre ainda outro equivoco no evangeliquês. O de se fazer afirmações sem qualquer respaldo bíblico como se fossem verdades absolutas, sem uma reflexão teológica honesta. É o que se observa em frases como: “Sonhe os sonhos de Deus”; ou no famoso: “Jesus te ama”, quando dirigido a pessoas incrédulas. São frases que podem até soar bem aos ouvidos, mas é preciso fazer uma reflexão profunda sobre elas, se estão corretas teologicamente ou não. Será que Deus sonha? Será que Deus ama mesmo todas as pessoas indistintamente? Isto é bíblico? Nem tudo que é bonito é correto, bíblico ou verdadeiro.
As nossas palavras são instrumentos para a comunicação do Evangelho ao mundo. Devemos, portanto, ser cuidadosos com o que falamos por aí. Não podemos agir como aquela conhecida ave que apenas reproduz o que escuta, sem refletir ou questionar. Nossa linguagem deve ser simples e bíblica, sem parecer piegas ou incompreensível. O evangeliquês pode até atrapalhar a boa comunicação do Evangelho. Talvez uma boa solução para evitar os equívocos do evangeliquês seja pensar, e pensar muito, antes de falar.
O problema do evangeliquês não é, obviamente, o fato de utilizar-se de expressões bíblicas na comunicação. O povo de Deus deve, sim, primar por um vocabulário sadio, que promova a glória de Deus e o bem dos ouvintes. A nossa palavra deve ser “temperada com sal”, conforme ensinou o apóstolo Paulo; o mesmo sal que nos caracteriza como discípulos de Jesus. O que falamos deve transmitir graça aos que ouvem, e servir de testemunho.
O que acontece com o evangeliquês é que muitas de suas expressões, quando retiradas da Bíblia, são vãs repetições de expressões usadas fora do contexto em que foram ditas originalmente, quase sempre caindo no equívoco do erro de interpretação. É o que pode ser observado, por exemplo, em frases como: “Tudo que você pedir em oração Deus vai te dar”; “Assim diz o Senhor”. Textos bíblicos usados fora do seu contexto podem produzir grandes estragos. Grandes equívocos doutrinários são produzidos pelo mau uso de textos bíblicos que não dizem aquilo que muitos querem que eles digam, nem se aplicam a quem eles querem fazer aplicar.
Outro equívoco ocorre com expressões não bíblicas, mas que são praticamente canonizadas pelo evangeliquês. Tipo: “Tá amarrado”; “O sangue de Jesus tem poder”; “Tô na bênção”, “Tome posse da vitória”; “Eu determino a cura”. O equívoco que se mostra em expressões como estas, é o de se atribuir à mera pronúncia dessas frases um poder sobrenatural, como se houvesse nelas uma mágica inerente, capaz de assustar o diabo, resolver problemas ou espantar aflições. Na realidade, o certo é que as nossas palavras nada podem fazer se o Deus soberano não agir soberanamente em nosso favor. O poder pertence a Deus, e não às nossas palavras. Recitar palavras ou frases de efeito não produz nada se Deus não resolver agir.
Ocorre ainda outro equivoco no evangeliquês. O de se fazer afirmações sem qualquer respaldo bíblico como se fossem verdades absolutas, sem uma reflexão teológica honesta. É o que se observa em frases como: “Sonhe os sonhos de Deus”; ou no famoso: “Jesus te ama”, quando dirigido a pessoas incrédulas. São frases que podem até soar bem aos ouvidos, mas é preciso fazer uma reflexão profunda sobre elas, se estão corretas teologicamente ou não. Será que Deus sonha? Será que Deus ama mesmo todas as pessoas indistintamente? Isto é bíblico? Nem tudo que é bonito é correto, bíblico ou verdadeiro.
As nossas palavras são instrumentos para a comunicação do Evangelho ao mundo. Devemos, portanto, ser cuidadosos com o que falamos por aí. Não podemos agir como aquela conhecida ave que apenas reproduz o que escuta, sem refletir ou questionar. Nossa linguagem deve ser simples e bíblica, sem parecer piegas ou incompreensível. O evangeliquês pode até atrapalhar a boa comunicação do Evangelho. Talvez uma boa solução para evitar os equívocos do evangeliquês seja pensar, e pensar muito, antes de falar.
2 comentários:
Fala aí, "pedra viva"! "Firme na rocha?" Só no "sapato de fogo?" Rsrsrs
Gostei demaaaais desta postagem!
"Graça e paz!"
Obs.: Estou te seguindo. Apareça no meu blog, ok?
BLOG: www.tribunadorio.blogspot.com
TWITTER: www.twitter.com/tribunadorio
UBE: http://ning.it/czmyCa
E acompanhado de todas essas frases, vem a clássica levantada de mãos, que muitas vezes, segundo meu sábio pai Gessy serve para as mulheres da igreja mostrarem seus esmaltes. Abçs!
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