Hoje é dia de convocação da seleção brasileira. A nação inteira está expectante. Convocação da seleção brasileira é assunto de interesse nacional. É tema para discussões, debates e especulações entre intelectuais, analfabetos, anônimos e famosos. Todos querem saber quem o técnico vai escolher para estar no privilegiado grupo que vai disputar a próxima Copa do Mundo. Eu também, é claro, quero saber quem estará na lista do Dunga. Mas para saber eu vou ter que esperar até a hora da convocação.
Os jogadores também não sabem se vão ou não à Copa do Mundo. Quem decide isto é o Dunga. Embora haja inúmeros jogadores brasileiros com grandes qualidades espalhados por várias equipes, seja no Brasil ou no exterior, a lista do Dunga é limitada. Apenas 23 terão a honra de vestir a camisa amarela na mais importante competição do futebol mundial.
Imagino que o Dunga gostaria de poder escolher mais que 23 jogadores. Ele sabe que corre um grande risco de deixar de fora grandes talentos e levar jogadores que não renderão o que ele esperava. Ele corre o risco de ser criticado por suas escolhas. E todos sabem que as escolhas que o técnico da seleção brasileira fizer nunca serão esquecidas, para o seu bem ou para a sua execração eterna.
Por mais que tente justificar-se, Dunga fará suas escolhas baseado em um único e suficiente critério: o mérito. Dunga escolhe seus jogadores pelos méritos deles. Ninguém vai a uma Copa do Mundo por simples bondade do técnico, mas por suas qualidades pessoais como jogador. Dunga tem a missão de escolher os melhores entre os melhores. Por isso o nome “seleção”.
Os méritos pessoais podem servir para levar alguém para uma Copa do Mundo, mas não podem levar ninguém para o Céu. Deus não é o Dunga. Deus não faz seleção. Deus não está sentado em uma sala selecionando os melhores entre os melhores, nem mesmo os melhores entre os piores. Deus não seleciona. Deus elege.
A eleição não tem a ver com méritos pessoais. Ninguém é salvo por ser bom. Aliás, de acordo com as Escrituras, “Não há um justo sequer, não há quem faça o bem” (Rm 2. 10 a 12). Davi também diz: “Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nenhum sequer” (Sl 14. 2 e 3). O pecado reduziu o ser humano a um estado de miséria e corrupção, sujeitando toda a raça humana à mesma condição, pois, “todos pecaram” (Rm 3. 23). Assim, “todo gênero humano pela sua queda perdeu comunhão com Deus, está debaixo da sua ira e maldição, e assim sujeito a todas as misérias nesta vida e ás penas do Inferno para sempre” (Breve Catecismo de Westminster, pergunta 19).
Se Deus quisesse fazer uma seleção para a Salvação, baseada em méritos pessoais, ninguém poderia ser salvo. Se Deus fosse selecionar os melhores, o céu estaria vazio. Se Jesus viesse à terra morrer apenas pelos bons, ele morreria em vão. Não há ninguém que seja digno da Salvação. Não há ninguém que seja bom. Não há ninguém que mereça ser salvo. Salvação não é uma seleção meritória, mas eleição soberana. “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Logo, tem ele misericórdia de quem quer” (Rm 9. 16 e 18).
Quando o Dunga anunciar os seus escolhidos, certamente ele terá que justificar as suas preferências. Haverá um batalhão de repórteres e uma nação inteira aguardando as explicações e justificativas. Haverá ainda dezenas de jogadores questionando o fato de não terem sido escolhidos, apesar de suas qualidades. Dunga terá de dar muitas explicações, será chamado de injusto, incoerente e incompetente. Mas Deus não é o Dunga. Deus não tem que dar explicações aos não eleitos, a não ser que os seus próprios pecados os condenarão ao inferno. Deus não pode ser questionado por sua eleição. Deus não é injusto por eleger uns e outros não. A eleição é um ato da graça de Deus. Ela é incondicional. É livre. É soberana. É justa. Assim resumiu o apóstolo Paulo: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de que me aprouver ter compaixão” (Rm 9. 14 e 15). Deus não é o Dunga, por isso eu creio muito mais na eleição do que na Seleção.
Os jogadores também não sabem se vão ou não à Copa do Mundo. Quem decide isto é o Dunga. Embora haja inúmeros jogadores brasileiros com grandes qualidades espalhados por várias equipes, seja no Brasil ou no exterior, a lista do Dunga é limitada. Apenas 23 terão a honra de vestir a camisa amarela na mais importante competição do futebol mundial.
Imagino que o Dunga gostaria de poder escolher mais que 23 jogadores. Ele sabe que corre um grande risco de deixar de fora grandes talentos e levar jogadores que não renderão o que ele esperava. Ele corre o risco de ser criticado por suas escolhas. E todos sabem que as escolhas que o técnico da seleção brasileira fizer nunca serão esquecidas, para o seu bem ou para a sua execração eterna.
Por mais que tente justificar-se, Dunga fará suas escolhas baseado em um único e suficiente critério: o mérito. Dunga escolhe seus jogadores pelos méritos deles. Ninguém vai a uma Copa do Mundo por simples bondade do técnico, mas por suas qualidades pessoais como jogador. Dunga tem a missão de escolher os melhores entre os melhores. Por isso o nome “seleção”.
Os méritos pessoais podem servir para levar alguém para uma Copa do Mundo, mas não podem levar ninguém para o Céu. Deus não é o Dunga. Deus não faz seleção. Deus não está sentado em uma sala selecionando os melhores entre os melhores, nem mesmo os melhores entre os piores. Deus não seleciona. Deus elege.
A eleição não tem a ver com méritos pessoais. Ninguém é salvo por ser bom. Aliás, de acordo com as Escrituras, “Não há um justo sequer, não há quem faça o bem” (Rm 2. 10 a 12). Davi também diz: “Do céu olha o Senhor para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. Todos se extraviaram e juntamente se corromperam; não há quem faça o bem, não há nenhum sequer” (Sl 14. 2 e 3). O pecado reduziu o ser humano a um estado de miséria e corrupção, sujeitando toda a raça humana à mesma condição, pois, “todos pecaram” (Rm 3. 23). Assim, “todo gênero humano pela sua queda perdeu comunhão com Deus, está debaixo da sua ira e maldição, e assim sujeito a todas as misérias nesta vida e ás penas do Inferno para sempre” (Breve Catecismo de Westminster, pergunta 19).
Se Deus quisesse fazer uma seleção para a Salvação, baseada em méritos pessoais, ninguém poderia ser salvo. Se Deus fosse selecionar os melhores, o céu estaria vazio. Se Jesus viesse à terra morrer apenas pelos bons, ele morreria em vão. Não há ninguém que seja digno da Salvação. Não há ninguém que seja bom. Não há ninguém que mereça ser salvo. Salvação não é uma seleção meritória, mas eleição soberana. “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar Deus a sua misericórdia. Logo, tem ele misericórdia de quem quer” (Rm 9. 16 e 18).
Quando o Dunga anunciar os seus escolhidos, certamente ele terá que justificar as suas preferências. Haverá um batalhão de repórteres e uma nação inteira aguardando as explicações e justificativas. Haverá ainda dezenas de jogadores questionando o fato de não terem sido escolhidos, apesar de suas qualidades. Dunga terá de dar muitas explicações, será chamado de injusto, incoerente e incompetente. Mas Deus não é o Dunga. Deus não tem que dar explicações aos não eleitos, a não ser que os seus próprios pecados os condenarão ao inferno. Deus não pode ser questionado por sua eleição. Deus não é injusto por eleger uns e outros não. A eleição é um ato da graça de Deus. Ela é incondicional. É livre. É soberana. É justa. Assim resumiu o apóstolo Paulo: “Que diremos, pois? Há injustiça da parte de Deus? De modo nenhum! Pois ele diz a Moisés: Terei misericórdia de quem me aprouver ter misericórdia e compadecer-me-ei de que me aprouver ter compaixão” (Rm 9. 14 e 15). Deus não é o Dunga, por isso eu creio muito mais na eleição do que na Seleção.
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